O salamaleque de um palhaço

Devo desculpas a quem segue o blog, pois faz muito tempo que não posto aqui, peço que me perdoem. Mas mudei de computador e até escrevo, tenho muitas ideias mas no meu novo computador não dá pra instalar o photoscape onde edito as fotos e fica ruim pra eu editar em outro computador. Mas vou resolver isso em breve. Vim aqui pra comunicar um novo tipo de post, pra quem leu meu perfil aqui no blog, nessa coluna do lado. Eu tive um blog só de textos e eu gosto muito de escrever mas deixei de fazer isso por que faltou inspiração. Mas nesses dias a inspiração começou a tocar a campainha desesperadamente, implorando para eu escrever. Eu gosto muito de escrever e mais ainda de compartilhar isso, eu quero que as pessoas leiam. É algo louco, não tenho vergonha, por mais pessoal que seja. Eu abuso das metáforas, sempre maquio as palavras, elas não dizem o que eu realmente quero dizer, por mais que venha a parecer claro, explicito.  Só um bom interprete consegui extrair das entrelinhas tudo que pensei. Então vou postar um pequeno texto, espero que não enjoem do meu romantismo abusado, exagerado, ás vezes acho que vivo, respiro e transbordo amor.
Ps: O Selton Mello, é o palhaço mais lindo de todos os tempos!
"Enquanto o errado pra mim era certo, eu continuei, errando, amando, sonhando, sorrindo. O amor tem uma luz, uma luz tão forte que ás vezes é melhor fechar os olhos e se alguém te deixa cego, não questione, simplesmente a ame. Enquanto o amor era luz eu fechei os olhos, eu assisti aquele espetáculo onisciente, espetaculo grandioso, cheio de efeitos especiais e pássaros voando pela platéia. Um principe de cabelos castanhos e sorriso de moço bonito, colocou uma venda nos meus olhos, mas segurou na minha mão e me disse pra onde ir. Pra onde quer que eu fosse eu não me importava, ele segurava minha mão, forte, parecia que nunca mais ia soltar, nunca. Ele não era apenas meus olhos, era a minha mente, meu pensamento, meus passos. Ele me fez cócegas, me deu sustos, riu da minha cara, disse que me amava, me deu chocolates, bateu fotos minhas sem eu perceber, recitou poemas, cantou pra mim, me fez muito triste e muito feliz, me jogou na piscina, me fez uma festa de surpresa, disse que era o amor da vida dele, me deu um anel de compromisso, dançou valsa comigo, sorriu pra mim e me pediu em casamento. E assim depois de 4 anos, quando já estávamos perto do sim, alguém apareceu na hora do “Fale agora ou cale-se para sempre” e tirou a venda dos meus olhos, ele soltou a minha mão, parecia que nunca ia soltar, mas soltou. E eu cai em um buraco e fui parar no país dos pesadelos. Dormi. Acordei. Acordei. Dormi. Acordei sentada na última cadeira da direita, de um teatro vazio, com apenas um holofote iluminando o palco. Onde o príncipe de cabelos castanhos e sorriso de moço bonito, disse o improvável: Eu sou apenas fruto da sua imaginação. Saí daquele teatro como se o chão estivesse desabando a cada passo que eu dava e eu corria, corria, esbarrava em todos, chorava, doía, seria eu louca? Seria eu maluca? Será isso normal? Será? Confusão, confusão, furacão, areia movediça, correria, sufoco, aperto, angustia, crise de identidade. Será mesmo apenas fruto da minha imaginação? Ou fruto da minha imaginação é imaginar que o criei só pra esquecê-lo? Confusão, confusão. Comprei óculos, não gostei do que vi, um homem feito, com barba por fazer, cigarro na boca e cerveja na mão. Não gostei. Chorei. Poderia eu mudar aquilo? Minha imaginação jamais imaginaria isso. Mas como o amor é cego, traiçoeiro, traidor, infiel e burro, cheguei a conclusão de que o príncipe existiu. Mas cresceu e se tornou um rei abusado, que quer mostrar a qualquer custo o quanto tem poder e o que pode fazer com ele. Não gostei. Chorei novamente. Poderia eu mudar aquilo? Desisti. A mágica acabou, a cortina fechou, o teatro está escuro e eu estou com medo, rezando por um espetáculo ou por o salamaleque de um palhaço com uma rosa na mão." 

Ah, e comenta ai o que você achou, eu amo ler os comentários, beijos e fiquem com Deus. ((: 

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